Palavras-Chave: anatomia; artes aéreas; força; flexibilidade; treinamento; prevenção de lesões

Anatomia Aplicada às Artes Aéreas : guia ilustrado de força, flexibilidade, treinamento e prevenção de lesões

  • ISBN: 9786556570167
  • Formato: Impresso
  • Páginas: 208
  • Selo: Ground
  • Autoria: Emily Scherb
  • Disponibilidade: Livro
  • Preço: 120,00

Sinopse

Feito especificamente para aerialistas de quaisquer aparelhos, ANATOMIA APLICADA ÀS ARTES AÉREAS é uma fonte inestimável de conhecimentos para quem deseja otimizar sua performance e treinar com segurança. Utilizando uma abordagem biomecânica e baseada no movimento, Emily Scherb — fisioterapeuta especializada no atendimento e no ensino para artistas circenses — explica a equação anatômica necessária para conquistar a progressão no aprendizado e demonstra movimentos simples para adquirir a coordenação motora, o controle muscular, a força e o condicionamento em se pendurar com um bom posicionamento corporal, progresso da sustentação para a puxada ou para a inversão, e muitos outros truques, tudo isso com um core forte, recrutamento muscular preciso e uma movimentação fluida. Aerialistas aprenderão ainda como ossos, articulações, músculos e tecidos moles abrem caminho para movimentos específicos e passarão a admirar conceitos como o de estabilidade proximal. Este guia ilustrado estabelece uma base sólida para praticantes iniciantes e avançados com uma riqueza de insights para seus treinos, além de relembrar alguns fundamentos em relação a aquecimento e condicionamento físico. Explica também como estruturar uma sessão de treino, cuidar de lesões e boas práticas de automanejo de lesões.

Descrição

A autora, além de fisioterapeuta com experiência no atendimento de artistas circenses, também é praticante de modalidades aéreas. O livro, portanto, mantém um referencial permanente nas práticas do aéreo. É uma obra inteiramente pensada, organizada e escrita para, de um lado, levar a saúde para as práticas circenses e, de outro, trazer definitivamente as práticas circenses para o campo de estudos da saúde. Há livros e artigos científicos sobre saúde no circo publicados em francês e inglês, mas, como sabemos, no Brasil a difusão de conhecimento em língua estrangeira ainda é um desafio à parte. Por isso a importância desta tradução para o público brasileiro. Aqui vale destacar o competente trabalho de Malu Vieira, que não apenas traduziu, para a língua portuguesa, as valiosas descrições da estrutura e da função do aparelho musculoesquelético, da anatomia, da biomecânica e da cinesiologia presentes no livro: ela conseguiu capturar a leveza do discurso de Emily Scherb. Se, para a autora, foi um desafio unir dois mundos, não seria diferente para quem traduz para um idioma marcado por tanta diversidade. Afinal, diferentemente das estruturas anatômicas, que há mais de 5 séculos possuem uma terminologia mundialmente consolidada e difundida, ainda não há uma linguagem compartilhada para designar as posturas e os movimentos feitos no aéreo. Mas a tradutora nomeou com precisão truques que, pelo Brasil, foram batizados com palavras e sotaques próprios. O leitor, independente da região, se sentirá familiarizado. Isso só foi possível porque Malu Vieira, além de tradutora e pesquisadora circense, também é praticante e professora de acrobacia aérea. Destaco ainda os capítulos sobre treinos e lesões, fundamentais para o letramento corporal de qualquer praticante de artes circenses. Fundamentais porque, de modo geral, circenses, aqui no Brasil se lesionam com certa frequência, dificilmente param de treinar por causa de lesões e a maioria não tem fácil acesso a um acompanhamento médico ou fisioterapêutico. Longe de substituir o contato com um profissional, este livro mostra, no entanto, que o auto-manejo dos treinos e das lesões é algo não só factível, como extremamente necessário. Por fim, àqueles que ainda não praticam nenhuma modalidade circense, desejo que essa leitura os incentive. O circo tem uma linguagem singular, contemporânea e subversiva, nos deixa ativos em meio a uma epidemia de sedentarismo, exige concentração num mundo cada vez mais disperso e é, sobretudo, uma prática pautada na coletividade frente a uma sociedade individualista.